terça-feira, 19 de outubro de 2010

O clima bipolar e a pediatria

Quem conhece Curitiba sabe que aqui o clima é meio bipolar. Num mesmo dia você pode ter frio, chuva, sol e calor(zinho).

Na última semana tivemos temperaturas bem baixas para a época (com mínimas de 9 graus), no fim de semana a temperatura aumentou um pouco, deixando o domingão bem agradável, e hoje já tá esfriando de novo, sendo que pra amanhã temos previsão de mínima de 9 com máxima de 25 graus.

Com tudo isso, acabam sendo de certa forma normais os resfriados, febrinhas e etc nos pequenos (nos grandes também...), principalmente esta época.

Bom, todo este introdutório pra dizer que além da mamãe aqui estar com um resfriado vai-e-vem desde a última sexta, a Bibi está com uma tosse daquelas de cachorro endoidecido desde o sábado. A tosse está piorando, ela não me deixa fazer inalação nem com o inalador super power mega blaster da Turma da Mônica. E pra piorar completar, hoje ela tem umas ondas de dor na boquinha e nem eu nem minha mãe conseguimos ver o que é, se é garganta ou se é alguma afta ou algo do tipo. Só sei que tá tudo bem, e de repente ela começa a chorar, com a mão na boca e pede "memédio". Ah! E tá babando em litros!!

Aí é que entra a parte da pediatria. Já tentei ligar pra pediatra dela umas 7 vezes só hoje, e até agora não tive retorno.

Adoro as consultas da pediatra dela. Acho ela suuuper boa médica, de confiança e tal. Porém........... na maioria das vezes que eu tento falar com ela, ela demora pra caramba pra dar retorno (normalmente só a noite, e tarde, quando a última coisa que você está pensando é em ir na farmácia ou algo do tipo - quando não só no dia seguinte).

Eu costumo ligar pra pediatra sempre que algo me preocupa, ou foge da normalidade. Acho que não preciso esperar a minha filha ficar com febre por 48 horas pra procurar ajuda. Ou então acho que ela nem precisa estar com febre às vezes. Como hoje.

Ela só está com dor. Quero que um médico olhe o que está acontecendo. Acho normal que eu queira que este médico seja o que a acompanha desde que nasceu.

Mas 7 ligações depois, e estamos aqui, quase meia-noite, e nenhum retorno. Nada!

Será que eu estou sendo neurótica demais com os dodóis da minha filha?? Ou é normal eu querer trocar uma idéia com o médico sempre que algo sai da normalidade?

Como acontece com vocês??

Devo eu tentar ir a outro pediatra??

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Música que conforta

Volta de feriado, semana mais curta e as coisas mega corridas por aqui. Há dois dias tento postar, mas de dia não tá dando tempo, e a noite eu tenho “capotado” junto com a Beatriz.



Feriadão foi super gostoso... cheio de aventuras, mas também bem cansativo. Falo sobre ele num próximo post. Isto porque hoje eu preciso falar sobre uma coisa super legal (pelo menos eu achei... rs) que aconteceu.


Quando eu estava grávida, li em algum lugar sobre a conexão que os bebês tem com a música. Era algo que falava que se você tocar uma música próximo à barriga várias vezes durante a gravidez, quando o bebê nasce e ouve esta mesma música ele a reconhece e normalmente esta música o conforta e acalma.


Pois bem. Nunca fiz este teste da barriga. Porém, logo que a Bibi nasceu, sempre que ela tinha suas intermináveis crises de choro e cólica, eu cantava uma musiquinha pra ela. Nada especial, algo que inventei ali mesmo, mas que acabei gravando e sempre cantava esta mesma musiquinha.


Ela cresceu, as cólicas passaram, a musiquinha ficou pra trás. Eis que esses tempos ela estava meio doentinha e chorando bastante, e a peguei no colo e do nada essa musiquinha veio. Não é que ela parou de chorar na hora?


Desde então, tenho cantado pra ela sempre que ela está irritada, cansada demais, dodóis, etc. E sempre dá certo! (Detalhe: tento com outras músicas e não acontece nada. Só essa tem efeito!)


Ontem ela veio da escola hiper cansada e irritada, foi um caos pra dar banho nela. Enquanto ia colocando o pijaminha nela, comecei a cantar a musiquinha. Na hora ela parou com o chororô, me abraçou e ficou ali, aninhadinha e quietinha esperando eu terminar de colocar a roupinha pra ir dormir. Aí, perguntei pra ela se ela gostava daquela musiquinha e ela só fez que “sim” com a cabeça, e me deu outro abraço.

Me deu uma sensação tão gostosa, de conexão total com ela, sabe?! MUITO BOM!!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A véspera de feriado e suas correrias...

Eis que chega mais um feriado!


Este bem especial para a minha pequena, pois vamos viajar para um lugar super legal e cheio de aventuras, e com a priminha (que é 1 ano mais velha que ela, e super companheira).


Então, a situação atual é a seguinte: pequena toda feliz dizendo que vai na casa dos amigos (conto depois quem são). E uma mãe quase neurótica tentando fazer caber o guarda-roupas da pequena em uma malinha.


Não sei se essa neurose só acontece comigo, ou se com vocês também, mas para qualquer viagem que eu faça, dure ela 3 dias como essa ou 10 dias, eu levo todas as opções possíveis para calor, frio, neve, sol escaldante, vento bobo de final de tarde, enfim. Sem contar com as várias “maria-chicas”, Crocs, tênis, “chinéinho”, maletinha de remédios para os mais variados fins, brinquedos básicos para a viagem e mais o kit cozinha, que consiste em:

- Alguns potinhos de sopa, caso ela resolva bloquear a alimentação (normalmente eles voltam intactos, mas eu levo mesmo assim)

- Leite em pó, copo/mamadeira

- Lanchinhos tipo suco em caixinha, bolachinhas

Aí, contando com as minhas coisas e as do marido, tem noção do tamanho da mala pra 3 diazinhos no final das contas??


Eu juro que tento ser resumida em questão de bagagem infantil. Mas tá difícil. Já vi que lá vou eu hoje a noite revisar umas 4 vezes tudo que está na mala dela, e ainda ficar achando que tá faltando alguma coisa. Méldels!!

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Aproveitando o feriado que está chegando, como disse neste post, levei a Bibi pra ver “Meu Malvado Favorito” (Despicable Me). O filme é uma graça, e recomendo para quem tá procurando um programa para o feriado. (caso ainda esteja em cartaz na sua cidade, é claro!)


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Se você está em Curitiba, está tendo a Bienal do Livro, lá no Estação Convention Center. Não consegui ir esta semana, mas tive notícias de que está bem legal, tem alguns eventos, inclusive para crianças. De repente, é mais uma dica. Termina no domingo, dia 10.


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É isso aí! Um ótimo feriado a todos, e até a volta!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O desfralde e a vida de tapera

Comecei o desfralde da Beatriz há quase 1 mês atrás, mais exatamente dia 11 de Setembro.

(Abro um parênteses aqui para dizer que ela já manifestava estar pronta para isso: muitas vezes pedia para ir no vaso, manifestava um certo desconforto com a fralda suja às vezes, e na escola pedia para ir ao banheiro junto com as amigas já desfraldadas. Conversando com a professora e também com a pediatra, achamos que já estava na hora e apenas esperamos passar a “friaca” que fez por aqui em agosto para começar.)

Preparei todo um clima. Como ela já tinha um penico desde o começo do ano, com o qual ela às vezes brincava de “fazê xixi” – e às vezes até fazia mesmo – achei por bem preparar algo diferente. Comprei redutor de assento das Princesas e uma toalhinha de mão toda “perua” pra deixar no banheiro dela. Comprei também um banquinho, pois a pediatra havia dito que pode-se fazer o desfralde direto no vaso, com um redutor, mas que é bom ter um banquinho pra criança apoiar os pezinhos, pois isso dá maior segurança para eles. Ok.

Preparamos a cena toda, e apresentamos a pequena ao seu banheiro novo (hmm... repaginado, diga-se assim). No começo foi um sucesso!! Acho que ela ficou tipo uns 40 minutos sentada lá, sem fazer nada, mas achando o máximo.

Depois, de prêmio, tomamos 1 xixi no chão, 1 xixi no sofá (o qual eu muito amadoramente não havia forrado com plástico...) e um cocô na calça. E isso foi só o que aconteceu na sequencia.

Desde então, fomos aprimorando o xixi, que agora digamos que ela faz direitinho no vaso em 95% das vezes. Inclusive quando saímos eu ainda coloco uma fralda de transição nela (Pull ups, da Huggies – recomendo!) e ela pede pra ir no banheiro e volta pra casa com a fralda sequinha. Fato devidamente comemorado diariamente com abraços, beijos, palmas e até parabéns pra você.

(Mais um parênteses: consegue imaginar a cena da familia inteira dentro do banheiro cantando parabéns pra você com direito a palmas e tudo mais só porque o xixi saiu dentro do vaso? Então... assim que foi. Mas deu certo! Ela passou a achar o máximo ir no banheiro.)

Porém............... tem uma coisa que não tem jeito: o cocô. Não tem quem convença ela a ir no vaso ou no penico. A cena básica é a seguinte: ela vai no vaso, faz o xixi, sai do banheiro, se esconde em algum canto da casa se agacha e pimba! Faz o cocozão na calça.

Normalmente faz na calça mesmo, e fica incomodada, tanto é que imediatamente nos pede pra trocá-la. Mas já teve vezes que fez direto no chão mesmo. Eu e minha mãe falamos que a casa tá virando tipo uma taperinha de caboclo, sabe como? Tudo no cantinho. Tá difícil!!

Já tentei de tudo... contar historinha no banheiro (coisa que agora virou mania lá em casa!), prometer cantar parabéns pra você com 1.489 velas, dar calcinhas novas da Hello Kitty. E nada!!

Falamos com ela (eu, a avó, a professora...), conversamos, e ela sempre diz a mesma coisa: “Não cusigo fazê cocô no vaso”, “num tenho fôça”, “dói o popô”. E por aí vai.

A pediatra, a homeopata e a professora disseram que é normal, e que logo logo ela desencanta e descobre que fazer o cocô no vaso não é nenhum “ôbu mau” como ela diz agora pra tudo que é de dar medo. Assim espero!!

Então resolvi desencanar, deixar que ela descubra por si mesma a hora certa de se livrar das fraldas. Enquanto isso, se temos que sair e a coisa tá meio a perigo (número 2), coloco a fralda/calcinha. Se estamos em casa, fica sem mesmo e vamos lá!

Mas.... se alguém aí tiver uma dica, manda!! Pensei de repente em algum livrinho legal pra dar pra ela, que seja sobre esta fase de aprender a ir no banheiro. Mas ainda não descobri nenhum. Alguém aí sabe??

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Must have" list


Estava lendo hoje o post da Carol , e lembrei que desde um pouco antes de completar dois anos a Beatriz começou a bloquear o consumo de frutas, verduras e legumes em geral.

A única fruta que ela come hoje é banana. E toma sucos também. Mas só se for de laranja, de uva ou de limão.

A parte boa é que ela não gosta de doces em geral (sobremesas e balas) - só chocolate (ah tá, só ela!), e também não gosta muito de fazer lanches. Prefere um bom prato de comida mesmo (de preferência com feijão, arroz e carninha). E é doida por uma sopa. Momento no qual aproveitamos para dar legumes a ela.

Quando eu estava de licença maternidade, num daqueles dias frios pra caramba por aqui, em que a última coisa que você pensa é sair de casa, estava a tarde assistindo TV e aproveitando para descansar um pouquinho enquanto a Bibi dormia. E eis que me deparo com um programa da Oprah Winfrey, no qual ela estava entrevistando a Jessica Seinfeld (esposa do Jerry Seinfeld, que tinha um programa com o mesmo nome), que havia acabado de escrever um livro sobre como introduzir vegetais na alimentação das crianças.

Fiquei curiosa, e como o livro já existia por aqui, comprei. A proposta é bem legal, aprovada por nutricionistas (falei com a minha na época, inclusive). As receitas são meio "americanóides" mas dá pra aproveitar algumas, e adaptar em outras. Ela basicamente faz purês com tudo quanto é tipo de vegetais, e vai incluindo nas receitas - inclusive de bolos. Eu indico, apesar de ter até hoje feito apenas os purês para dar como sopa para ela quando ela era menor.

Mas como agora ela está começando a jantar em casa (antes só a sopa da escola já dava conta do recado), estou tentando me organizar para testar as receitas.

Ah! No final do mês ela está lançando um novo livro com mais receitas fáceis para quem tem filhos e não tem muito tempo para cozinhar. Meu caso. Já estou esperando o livro nas prateleiras!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O voto e a sujeira

Então... domingão foi dia de cumprir o nosso dever cívico.

Familia acorda cedo, se arruma, arruma a pequena e sai com bastante frio (pra época...) e uma chuvinha daquelas bem chatas, ótemas pra ficar na cama até tarde. Mas fomos lá. E fazendo questão de levar a Bibi junto, respondendo a ela todas as perguntas como "onde a zenti vái?" "qué isso?", etc, etc, etc.

Eis que quando saímos na rua, não tive resposta para uma das perguntas dela. Olhando para o chão, aquele tapete de santinhos e papéis jogados durante a madrugada, e ela:

- Mamãe, qué isso?
- Papel que alguém jogou no chão filha.
- Não pode... é feio né mãe?

Me diga uma coisa. Se minha filha, de 2 anos já se espanta com tamanha sujeira que espalham pelas ruas num dia de eleição, como explicar para os nossos filhos que quem deixa esta sujeira são os caras que escolhemos para nos representar e representar nosso país?

Não consigo entender, como alguém tem coragem de fazer isso hoje em dia, com toda informação que temos.

A desculpa é que os papéis são jogados para que os eleitores indecisos ao chegarem no local de votação aleatoriamente escolham um desses candidatos que estão ali, jogados pelo caminho. A-hã. Pois pra mim, acho que o efeito é contrário. Eu confesso que estava em dúvida entre 2 candidatos para deputado, e ao chegar no local de votação, defini meu voto ao ver o rosto de um deles em uns 500 papeizinhos pelo caminho.

É isso aí! Espero que para as próximas eleições os queridos candidatos tenham um pouco mais de responsabilidade com o meio ambiente e mais respeito com os seus eleitores, que não têm a obrigação de ver a cidade suja por dias.

Fica meu desabafo...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Telona com pipoca

Sempre adorei ir ao cinema.

Antes da Beatriz nascer, era só ter um filme que eu estivesse a fim de assistir, que lá estava eu. Tive fases de ir ao cinema semanalmente, e também já fui mais de uma vez ao cinema para assitir ao mesmo filme.

Além do cinema, tenho outra paixão. Esta é praticamente incontrolável, e se chama Pipoca. Sou daquelas que não precisa de muito motivo ou horário para me abraçar com um pacote ou tigela de pipocas recém-estouradas.

E cinema sem a pipoca, pra mim simplesmente não dá. Um não vive sem o outro, sabe como?!

E eis que a minha pequena, no auge dos seus 2 anos e quase 5 meses, agora tem uma nova paixão. O "cinemO". Sim, com "O" mesmo. Não adianta dizer pra ela que é "cinemA" que ela corrige na hora.

Ela foi apresentada à telona pelo avô, que também adora um filminho. Foram ver Shrek, e logo em seguida foram ver o Toy Story 3. Ela simplesmente AMOU!! Agora, sempre que passamos na frente de um cinema, ela para e quer entrar pra ver um filminho. (e tenta explicar pra ela que não tem nenhum filminho passando naquele dia...)

Quando estreou o filme "Meu Malvado Favorito" (Despicable Me), passamos pelo cinema, mostrei o cartaz pra ela e disse que iríamos assistir. Porém, passaram-se algumas semanas e nunca dava certo os horários. Até que no domingo passado estava tudo certo para irmos a uma sessão às 15h. Última do dia, por sinal. Tudo certo, almocinho cronometrado, correria pra chegar cedo... e eis que chegamos lá e a sessão estava lotada!

Minha pequena ficou tão decepcionada que me cortou o coração. Ela chorou, quis entrar no cinemo assim mesmo, ficou quieta, chorou mais um pouco (e era daquele choro sentido, sabe como?! Nada de birra.). Até que conseguimos puxar a atenção dela para outras coisas, e tudo naquele dia acabou bem.

Eis que no meio da semana, do nada, tivemos a seguinte conversa:

- Bibi, vamos dormir?
- Puquê?
- Pra descansar. Tá na hora de dormir e descansar pra amanhã a gente brincar.
- Dicansá pra brincar e í no cinemo, mamãe?

Pode??? Acho que a decepção foi tão grande que ela ficou com isso na cabeça. E eu também!!!

Então... neste fim de semana pode chover, pode acontecer o que for, que iremos no cinema sim!! Já estou procurando uma sessão num horário legal para levar a minha pequena e ver aqueles olhinhos brilhando de alegria!

E a pipoca?? Ah sim! Oferece pra ela pra ver se sobra... hehe.